Existem mais de 1 700 espécies de ratos distribuídas por todo o planeta.
O convívio entre humanos e ratos é mais antigo do que se imagina: 10 000 anos.
Existem três ratos para cada ser humano no mundo.
As três espécies de ratos que convivem com os humanos são o camundongo, o rato de telhado e a ratazana.
Camundongos são normalmente encontrados dentro das residências (em armários de cozinha, por exemplo); ratazanas em esgotos e buracos no solo; e ratos de telhado no lugar que lhes dá o nome.
Ratos possuem uma extraordinária habilidade para se localizar, aprender caminhos novos e criar atalhos em lugares conhecidos (em resumo: eles possuem uma noção espacial mais evoluída do que a nossa).
Uma fêmea de ratazana pode dar à luz 200 descendentes em apenas um ano.
Ratos vivem, em média, dois anos.
Ratos conseguem permanecer até 2 minutos debaixo d’água sem respirar.
Acredite se quiser, mas ratos não gostam muito de queijo. Eles preferem carboidratos e alimentos com grande concentração de açúcar.
Elefantes não tem medo de ratos e, sim, de abelhas.
Você sabia que o Larousse Gastronomique, um dos mais renomados livros sobre culinária do mundo, tem uma receita de ratos grelhados?
Aliás, você sabia também que existe um restaurante na China que, entre outros pratos, oferece ratos no cardápio?
Noventa e cinco por cento do código genético dos ratos é igual ao dos humanos.
Mais de 80% das pesquisas feitas com animais envolvem ratos de laboratório.
Noventa milhões de ratos e camundongos morrem por ano em experiências de laboratórios.
Os cientistas costumam criar ratos geneticamente modificados com o intuito de usá-los em pesquisas. Como exemplos temos os ratos diabéticos, hipertensos, obesos, anoréxicos, desprovidos de pelos…
Por falar nisso, você sabia que existem institutos de pesquisa e empresas que “fabricam” ratos geneticamente modificados por encomenda? Basta dizer que tipo de ratinho você gostaria de levar para casa (um gordinho, por exemplo), que o seu pedido será atendido.
Uma das mais bizarras experiências com ratos foi realizada no Japão. Cientistas daquele país conseguiram ressuscitar um rato que esteve congelado por – acredite, se quiser – 16 anos. Detalhe: ele foi “descongelado” e clonado.
Os ratos transmitem cerca de 55 doenças aos seres humanos. Uma das mais perigosas é a leptospirose e uma das que mais fez vítimas fatais ao longo da história é a peste.
Por peste negra entende-se a epidemia de peste bubônica que devastou o continente europeu no século XIV. A peste bubônica é uma doença provocada pela bactéria Yersinia pestis e tem como sintomas manchas na pele, febre, surgimento de ínguas, perda de coordenação motora, confusão mental e, em muitos casos, aumento do volume do fígado e do baço.
A peste negra do século XIV teve origem na China. O curioso é que o rato transmissor da doença pode ter origem na Índia.
Ainda há controvérsia sobre como a peste chegou a Europa, mas muitos estudiosos acreditam que ela tenha surgido após um ataque de mongóis à península da Criméia, mais precisamente ao porto de Kaffa. De lá, foi levada para a Europa Ocidental por mercadores genoveses e venezianos.
A peste negra recebeu esse nome provavelmente por causa das manchas pretas surgidas na pele dos infectados.
O principal agente causador da doença é a pulga que, ao picar a pessoa ou animal, transmite a bactéria para ela. Acredita-se que, na Europa do século XIV, a bactéria era transmitida dos ratos para as pulgas e, destas, para os seres humanos.
O bacilo transmissor da peste também é muito comuns em roedores selvagens como ratazanas do campo, esquilos e até marmotas.
A peste é uma velha conhecida da humanidade. Há relatos sobre epidemias no antigo Egito, na Grécia, em Roma e no Império Bizantino. Há, inclusive, referências sobre ela na Bíblia.
Ninguém suspeitou que a doença tivesse relação com a morte de milhares de ratos. Acreditava-se que ela era provocada pelo “ar ruim”, contra o qual receitava-se aspersão de água de rosas e queima de ervas.
Transmitida pela urina do rato, a leptospirose é uma doença que provoca dores, febre alta e forte hemorragia, que pode levar até à morte.
Outra doença fatal transmitida pelos ratos é a hantavirose, moléstia cujas características são síndromes pulmonares e renais, além de grave febre hemorrágica.
O que aconteceria se os ratos deixassem de existir? Sem nenhum bicho para comê-los, o lixo orgânico se acumularia nos ralos e esgotos. As tubulações entupiriam com maior frequência. Outros animais ocupariam o lugar, transmitindo o mesmo número (ou quantidade maior) de doenças.
Ratos famosos da ficção: Mickey Mouse, Jerry, Fievel, Pink, Cérebro, Super Mouse, Mestre Splinter, Remy, Plic, Ploc, Stuart Little, Timóteo, Ligeirinho, Bernardo, Bianca, Danger Mouse, Juca Bala, Níquel Náusea
FONTE: http://www.maiscuriosidade.com.br/32-curiosidades-surpreendentes-sobre-os-ratos/