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Olha que sapinho mais incrível foi descoberto na Amazônia!


Olha que sapinho mais incrível foi descoberto na Amazônia!

Ele mede apenas 21 milímetros de comprimento e parece feito de vidro — uma vez que a parte inferior de seu corpo é translúcida e permite que várias estruturas de seu organismo possam ser observadas em funcionamento. Se você reparar bem, dá para ver o coraçãozinho do anfíbio, ali, todo vermelhinho, e ele deve ser mínimo, considerando o tamanho do bichinho. 

De acordo com Mindy Weisberger, do site Live Science, o sapinho foi descoberto na floresta amazônica, no Equador, e os biólogos que o encontraram concluíram que ele pertence a uma nova espécie — que eles chamaram de Hyalinobatrachium yaku. Segundo Mindy, todos os sapos do gênero Hyalinobatrachium têm barriguinhas transparentes, mas em apenas outras duas espécies é possível ver o coração através da pele.

Mínimo

Na verdade, não pense que foi fácil identificar o sapinho como sendo de uma nova espécie. Os biólogos explicaram que, visivelmente, o que diferencia o animal de outros de seu gênero são algumas pintinhas verdes mais escuras na sua cabecinha e as vocalizações que o anfíbio emite. Assim, para confirmar que o sapo realmente era diferente dos demais, os pesquisadores levaram espécimes para o laboratório para conduzir análises genéticas.

Outro desafio deve ter sido encontrar o sapinho, já que, segundo Jason Daley, do site Smithsonian.com, esse gênero costuma ficar escondidinho sob as folhas das árvores que ficam próximas a rios e outros corpos hídricos. Os biólogos explicaram que os animais geralmente permanecem nas folhas enquanto guardam seus ovinhos e, quando os girinos eclodem, eles caem nas águas e continuam seu desenvolvimento.

Pois os biólogos encontraram duas populações desses novos sapinhos vivendo em ambientes assim, mas também em arbustos mais altos e distantes da água em um local a mais de 100 quilômetros de distância de onde os primeiros sapinhos foram descobertos. Assim, os biólogos acreditam que, embora não seja fácil achar esses bichinhos pequeninos, eles possivelmente se encontram distribuídos em uma área da floresta amazônica que se estende do Equador até o Peru.

E os pesquisadores acreditam que, assim como eles encontraram essa nova espécie, é bastante provável que existam muitas outras a serem descobertas. Só tem um probleminha: existem planos de expandir as operações de extração de petróleo no Equador, o que significa que o habitat desses bichinhos — e, consequentemente, sua existência — poderia sofrer sérios riscos com a interferência humana. 

 
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