São formigas cortadeiras cujos formigueiros são pequenos e geralmente de poucos compartimentos (panelas). As operárias variam muito de tamanho, mas geralmente são bem menores que as saúvas.
A ocorrência destas formigas vai desde a Califórnia (EUA) até a Patagônia, encontrando-se espécies deste gênero na América Central, Cuba, Trinidad e América do Sul, exceto no Chile As únicas espécies que não são da Região Neotropical são Acromyrmex versicolor versicolor (Pergande) e Acromyrmex versicolor chisosensis (Wheeler).
Comumente, encontram-se variações individuais na proporção dos espinhos do tronco e da cabeça em espécimens pertencentes à mesma colônia. A caracterização taxonômica realizada com base na proporção forma dos espinhos do tronco, o tipo de esculturação tegumentar e disposição dos tubérculos no gáster são sinais facilmente visualizados nas operárias máximas.
Com as modificações nomenclaturais no subgênero Moellerius e as duas formas neárticas, além da descrição de Acromyrmex diasi, o gênero conta atualmente com 63 espécies nominais. Dessas, 20 espécies e nove subespécies foram constatadas no Brasil. No Estado de São Paulo, dados sobre a atualização da distribuição geográfica do gênero apontam 11 espécies seis subespécies.
Danos: Os prejuízos causados pelas formigas cortadeiras são consideráveis, atacam quase todas as culturas, cortando folhas e ramos tenros, podendo destruir completamente as plantas.
Controle: Pode-se fazer arações profundas nas panelas e a eliminação de poáceas (gramíneas) nativas, pois as formigas as usam para a criação do fungo que sustenta a colônia.
O controle químico deve ser dirigido, visando a eliminação da rainha, podem ser usados formicidas liquefeitos, iscas granuladas, pó ou através de termonebulização. A isca granulada dispensa o uso de aplicadores, já que as próprias formigas as carregam para o ninho.