É muito importante fazer o controle de águas paradas, para evitar a proliferação deste pernilongo, pois a dengue, a zika e a chicungunya são doenças sérias e em alguns municípios até uma epidemia.
Em alguns casos é interessante a contratação de uma detetizadora para que possa destruir insetos vivos e ensinar como evitar as larvas.
A detetização pode ser feita pelo poder municipal, na maioria das cidades, basta informar o órgão competente.
Nos seres humanos, o Aedes Egypti ataca principalmente pés e pernas, mas pode atacar braços e rosto se não tiver nenhuma parte do corpo desprotegida mais abaixo.
O motivo para isso é que não possui muita capacidade de vôo, preferindo sempre voar baixo.
Então se você ver um pernilongo no teto da casa, com certeza não é um Aedes Egypti. No segundo andar, nem pensar. Este pernilongo só voa baixo.
Perto de terrenos baldios (com lixo jogado ao ar livre), piscinas abandonadas e principalmente banhados, é quase certo que o encontrará, então se precisa ir a um lugar assim - use repelente.
Um outro modo de protejer as casas é por meio de telas de proteção contra insetos.
Como todos os outros pernilongos, o pernilongo da dengue só nasce de ovos colocados em lugares onde ele chegou voando.
Em nenhuma hipótese seus ovos seriam levados pelo vento ou por outros animais. Não nascem do ar, nem vêm pelo vento. Ele voa, coloca seus ovos na água, e eles grudam nas paredes do recipiente, e mesmo sem água, continuam vivos (até por um ano). Assim que a água apareça (uma chuva por exemplo) em 10 minutos elas nascem.
O Aedes Egypti só nasce em locais onde ele coloca os ovos. Por este motivo é importante manter limpos recipientes, como potinhos de água de animais.
Só retirar a água não resolve, é preciso esfregar as paredes dos recipientes para retirar os ovos.
Um modo caseiro de matar os ovos e larvas do aedes egiptis (e reduzir o período de vida do pernilongo adulto) é colocar borra de café na água que esteja infectada.
Mas a dengue, que só em 2011 atacou 23 mil pessoas no Rio de Janeiro, agora tem um novo combatente.
Em um estudo na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, pesquisadores desenvolveram um macho transgênico que, ao cruzar com fêmeas comuns, produz apenas mosquitos machos e que carregam material genético modificado.
Como quem pica é a fêmea, a dengue tem diminuído drasticamente nas cidades onde está sendo testado.
Também está em desenvolvimento, no instituto Butantan, a tão esperada vacina contra a dengue.
Os primeiros testes em humanos começaram no fim de 2013. É um longo e cuidadoso processo, que trará um enorme benefício para a população.